A comunidade de Ipirá está em estado de choque e indignação após a morte da pequena Yasmin Santos de Oliveira, de apenas cinco anos, em um acidente de ônibus escolar. O caso, que aconteceu em fevereiro deste ano, expôs as precárias condições dos veículos utilizados no transporte de estudantes no município, situação que se agrava com a recusa da prefeitura em atender às ordens judiciais para solucionar o problema.
Negligência e inércia:
Um vídeo que circula nas redes sociais revela o estado deplorável de um dos ônibus escolares de Ipirá. O veículo, destinado ao transporte de crianças do povoado de João Velho, apresenta pneus carecas e diversos outros problemas estruturais, colocando em risco a segurança dos alunos.
Histórico de negligência:
A morte de Yasmin, trágica consequência da negligência com o transporte escolar, não foi um caso isolado. Em 2023, o município já havia sido alvo de uma ação judicial que determinava o pagamento de uma multa de R$ 3 milhões em decorrência de problemas recorrentes no transporte dos estudantes. As denúncias, frequentes e alarmantes, apontavam para uma frota sucateada, com veículos sem manutenção adequada e colocando em risco a vida das crianças.
Falta de respostas:
Apesar da multa e das diversas denúncias, a prefeitura de Ipirá parece ignorar a gravidade da situação e se recusa a tomar as medidas necessárias para garantir a segurança dos alunos. A inércia das autoridades coloca em risco a vida de centenas de crianças, expondo-as a condições precárias de transporte que podem resultar em novas tragédias.
Mobilização da comunidade:
A comoção com a morte de Yasmin e a indignação com a falta de respostas da prefeitura mobilizaram a comunidade de Ipirá. Moradores exigem providências imediatas e clamam por um basta na negligência que coloca em risco a vida das crianças.
A família de Yasmin busca justiça e cobra das autoridades responsáveis a apuração das responsabilidades pelo acidente e a implementação de medidas efetivas para garantir a segurança dos alunos no transporte escolar. A comunidade se une à luta da família e exige que a prefeitura cumpra seu dever de zelar pela vida das crianças.
